Mais de um mês se passou desde que o Corpus Christi, no dia 19 de junho, rendeu aos brasileiros uma folga prolongada de até quatro dias. Desde então, o calendário de feriados nacionais permaneceu vazio, sem nenhuma efeméride de destaque em julho. E a má notícia é que essa escassez também atinge agosto.
O popular “mês do desgosto” traz uma única data comemorativa: o Dia dos Pais, tradicionalmente realizado no segundo domingo do mês. Neste ano, a celebração cai no dia 10 e, segundo previsões da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, deve ser especialmente favorável para o setor de varejo. Com uma movimentação projetada em R$ 7,8 bilhões, a data deve gerar também mais de 11 mil vagas temporárias de trabalho.
Para quem anseia por feriados para descansar e não faturar, agosto não é o mês mais promissor. As possibilidades de pausas dependem dos feriados municipais e estaduais, estes últimos também raros. A Paraíba, por exemplo, comemora sua fundação e os 440 anos da capital João Pessoa nesta terça-feira (5). Já o 15 de agosto marca a adesão do Pará à Independência brasileira e, pela primeira vez, a data também será celebrada como Dia do Senhor do Bonfim no Tocantins.
Até a primeira metade de novembro todos os grandes feriados nacionais também serão aos finais de semana: o Dia da Independência, em 7 de setembro, o Dia de Nossa Senhora de Aparecida, em 12 de outubro, e o Dia de Finados, em 2 de novembro, caem aos domingos. Já a Proclamação da República, celebrada em 15 de novembro, será no sábado.
A boa notícia é que novembro traz também um feriado prolongado: o 20 de novembro, Dia da Consciência Negra. A data integra o calendário nacional de feriados desde o ano passado, após a promulgação da Lei nº 14.759/2023. Antes disso, apenas seis estados e pouco mais de 1.200 municípios a celebravam.
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Fonte ==> Você SA